sexta-feira - 30/10/2020

Sexta-feira de Jazz e Arte mantém cultura popular viva semanalmente no Memorial da Resistência

Por: Comunicação

Os mossoroenses que frequentaram o Corredor Cultural na noite desta sexta-feira (30) puderam ver de perto um projeto da Secretaria de Cultura, da Prefeitura de Mossoró, que está incentivando e mantendo viva a cultura popular local. O Sexta de Jazz e Arte, no Memorial da Resistência, oportuniza cultura popular e uma exposição de obras de artes de pessoas da terra. O comando da noite de hoje ficou por conta do arcodeonista e professor Claudio Henrique, tocando e cantando diversas músicas populares.

O diretor da Escola de Artes, Boarneges Perdigão, responsável pelo gerenciamento das atividades do projeto, informa que a cidade de Mossoró conta com atividades culturais de quarta-feira ao domingo e que os mossoroenses devem valorizar essas iniciativas.

“Nós estamos resgatando as atividades culturais aqui no Corredor Cultural da Avenida Rio Branco. Estamos com uma programação que vai da quarta-feira ao domingo. Nas quartas-feiras, às 19h, nós temos ensaio aberto da Banda Arthur Paraguai na Praça Cícero Dias, no Teatro Dix-huit Rosado. Nas quintas-feiras, às 18h30, nós temos as quintas líricas, sempre com trabalho do canto lírico. Nas sextas-feiras, às 18h30, temos arte e instrumental, que é sempre um músico da terra com um instrumental, como acordeão, violão, saxofone. Aos sábados temos o Cultura Popular, com o coco, danças folclóricas, carnaval, maracatu, sobre a cultura popular. Aos domingos temos, às 18h, na escadaria do teatro, o projeto Ao Cair da Noite, geralmente sendo voz e violão com artistas da terra.”, pontou Boanerges Perdigão.

Quem passou hoje pelo Memorial da Resistência também pode conferir uma exposição de onze quadros dos mais variados tipos, desde pinturas com tinta a desenhos e ilustrações feitos com lápis grafite. O Professor Carlos Figueredo, mais conhecido como Careca, explica que as obras expostas foram criadas por alunos capacitados pela Prefeitura de Mossoró na Escola de Artes, que são de várias idades, dos 10 até mais de 60 anos. “Nós trabalhamos com vários tipos de alunos, inclusive os especiais. É um trabalho muito bonito porque a gente consegue dar e valorizar o que nossos alunos têm de melhor dentro de si. Dentro da escola nós puxamos isso de cada aluno. Nosso trabalho que fazemos é muito bonito porque valoriza o ser humano, independente da idade.”, explicou Careca.

Entusiasta da pintura e da arte, Careca fez questão de reforçar que a exposição dos trabalhos dos alunos é de extrema importância para os criadores. “Como eles entram na Escola de Artes sem saber de nada e depois aprendem a técnica, para eles representa a vida expor um trabalho aqui.”, afirmou Careca.

Paulo Franza, de 54 anos, da capital Recife, veio com a namorada mossoroense, Dulce Cipriano, passear pelo Corredor Cultural e parou para apreciar as onze obras dos alunos de curso de pintura da Escola de Artes. “É um trabalho muito bem feito. São obras que só de olhar assim, pelo menos para mim, chamam muita atenção. Eu gosto muito desse tipo de arte. Então eu parei e realmente fiquei olhando. Isso é fantástico e não pode morrer.”, disse o comerciante.

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