A galeria Joseph Boulier recebeu na noite desta quarta-feira, 19, o III Salão Dorian Gray de Arte Potiguar. São mais de 200 obras de 100 artistas potiguares. A vernissage pode ser visitada até o dia 10 de novembro, com horário de visitação ao público aberto das 8h às 17h. A exposição coletiva é promovida pela Sociedade Amigos da Pinacoteca (AP).

“A exposição está Belissima, não poderia ser em um lugar mais adequado que no nosso corredor cultural, no Memorial da Resistência. Essa galeria é de muita importância, pois mostra a riqueza do artista potiguar. Aqui reunindo cerca de 200 obras de mais de 100 artistas. Vale a pena conferir. É uma programação pra toda família. ", destacou a vice-prefeita Nayara Gadêlha, que esteve presente abertura da exposição.

Isaura Amélia, da Sociedade de Amigos da Pinacoteca, falou sobre a exposição. "Nós valorizamos as obras plásticas do artista local. A sociedade da pinacoteca promove esse encontro dos artistas para divulgar e valorizar a nossa arte. É um momento de muito reconhecimento", elogiou. O secretário de Cultura, Eduardo Falcão, ficou impressionado com a qualidade das obras.

"A gente se surpreende chegando aqui no memorial e vendo tantas obras com qualidade. Tem nomes bastante expressivos da cidade e de muito bom gosto. A exposição é muito bacana", parabenizou. Vários artistas estiverem presentes neste primeiro dia de exposição, como por exemplo Carlos Careca, que foi premiado em exposição do ano passado.

"Participei do ano passado e fui capa da revista. Em seguida Isaura Amélia me convidou para a próxima exposição, que é muito importante para descobrir novos talentos. A interação que a gente percebe entre os artistas, com estilos e técnica diferentes é de grande importância", falou.

O artista Marcelo Amarelo tem duas obras na exposição. Uma das obras retrata a libertação dos escravos, motim das mulheres, voto feminino e resistência do povo mossoroense. "A valorização é sempre bem vinda porque o salão Dorian tem um olhar tanto para quem está começando e tanto para quem já faz. É ótimo para a cidade e o estado. A gente vê o que está sendo feito em produção no estado. A diversidade de técnicas e aprimoramentos que estão dentro desse trabalho dá um resultado bacana para os artistas", comentou.

A artista Kátia Fleischmann, que tem obras na exposição, também esteve presente. "Um dos meus trabalhos fala sobre o tema da metrópole, retratando a questão social, e convivência do ser humano, com uma faceta bem translúcida para o pessoal que admira arte", disse.