A Escola Municipal Raimundo Fernandes, localizada no bairro Santo Antônio, está promovendo a culminância do projeto “Pra se encantar com a matemática”, iniciativa que envolve os mais de 400 estudantes da unidade e que trabalha o aprendizado da disciplina de forma lúdica, com jogos e brincadeiras.

As apresentações do projeto tiveram início nesta terça-feira (22) e seguem até esta quarta-feira (23), pela manhã e à tarde. A exposição dos jogos é aberta à comunidade. “A escola não funciona sem a família, por isso é muito importante ela estar conosco aqui”, destaca Aline Emanuela, diretora da Escola Raimundo Fernandes.

Os alunos demonstram empolgação com a culminância do projeto. “Eu gosto de matemática, gosto dos jogos. Aprendi que eu consigo somar, aprendi mais, menos, vezes”, disse o estudante Nícolas Gurgel, de 8 anos. “Eu também gosto de matemática. O meu jogo é de argolas”, acrescentou Luanny Gabrielly.

“Achei bem bonito e interessante (o projeto), porque é sobre a multiplicação, adição, subtração e é assim que a gente aprende a fazer conta de vezes, mais, menos e divisão. É bem fácil (a matemática), mas às vezes é difícil”, comentou a pequena Maria Eloá, aluna do 3º ano do Ensino Fundamental.

A professora Adnélia Maria conta como o projeto foi idealizado e executado ao longo do ano. “O projeto surgiu para que fortalecesse e potencializasse o Programa de Recomposição das Aprendizagens, o PRA. Semanalmente, nós estávamos sempre trazendo à tona todas as atividades, para que os alunos pudessem se encantar com a matemática e pudessem assim minimizar os impactos da pandemia”, disse, acrescentando:

“É um projeto riquíssimo. Pudemos contar com a participação dos alunos, dos pais e estamos aqui fazendo a culminância, para que os alunos se encantem com a matemática cada vez mais, desde os primeiros anos. Todos os planejamentos foram pensados para que esse objetivo fosse alcançado, através de atividades didáticas, jogos da nossa biblioteca, confecção de jogos em sala de aula, trabalhando a matemática contextualizada com as práticas sociais”, pontuou.

Adnélia também ressalta o papel inclusivo do projeto, já que a escola possui alunos com deficiência auditiva, que contam com auxiliares de Libras em sala de aula. “É muito importante que os alunos surdos tenham esse contato visual, para que eles possam potencializar a sua aprendizagem”, finalizou.