A sexta edição da Feira de Ciências da Rede Municipal de Ensino de Mossoró (FECIRME) foi aberta na manhã desta quarta-feira (20). Pelo segundo ano consecutivo, o pavilhão está montado na Estação das Artes Elizeu Ventania. Em 2023, serão expostos 181 projetos e mostras hoje (20) e amanhã (21).

O evento estimula o conhecimento científico desde a Educação Básica. Ao todo, a Feira reunirá mais de 700 alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Os trabalhos receberão a supervisão de aproximadamente 180 professores orientadores. As apresentações, abertas ao público, acontecem das 8h às 17h.

Titular da Secretaria Municipal de Educação (SME), Marcos Oliveira esteve presente à solenidade de abertura do evento e destacou que a Feira de Ciências é a culminância de um trabalho que vem sendo desenvolvido em todas as escolas do município de Mossoró.

“Este ano temos a participação de 48 escolas com estudantes do Ensino Fundamental. A realização desses eventos é extremamente importante porque nós não trabalhamos a feira de ciências como uma feira em si, como se fazia no passado. Essa Feira visa explorar, fomentar o princípio científico, a ciência como princípio educativo para estimular o desenvolvimento do espírito científico”.

O prefeito Allyson Bezerra frisou o amplo espaço destinado à realização do evento, ressaltando a ótima estrutura disponibilizada para os estudantes exporem suas ideias para os visitantes. A Prefeitura realizou investimento de mais de R$ 700 mil para garantir toda a estrutura para o evento deste ano.

“Pelo segundo ano conseguimos trazer a Feira de Ciências para a Estação das Artes. Uma estrutura diferenciada, com ar-condicionado. Estamos mostrando que a educação e a ciência estão sendo valorizadas pela nossa gestão. Temos 181 projetos selecionados de mais de 600 alunos para estarem aqui sendo apresentados. Garantimos também a mesma premiação do ano passado”.

PROJETOS

Entre os mais de 180 projetos que serão apresentados na VI Fecirme está o da Escola Municipal José Gonçalves, localizada na comunidade de São João da Várzea, zona rural. O professor orientador Celielton Silva explica que o projeto é sobre o bioplástico.

“Nosso projeto é sobre o bioplástico. É totalmente original e diferente do que se tem feito nos outros projetos que utilizam como base o amido, batata. O nosso não. Procuramos uma planta típica da região, o mandacaru. E através da cutícula desse cacto conseguimos desenvolver um produto biodegradável. Ele auxiliará em vários problemas relacionados à poluição ambiental. É uma forma da gente beneficiar a população local e mostrar que nossas plantas endêmicas são ricas e que podem ser utilizadas para diversos fins”.

A aluna do 8º ano da Escola José Gonçalves, Jamile Kelly disse que o grupo fez vários testes para chegar ao resultado esperado. “Conseguimos fazer o bioplástico e foi ótimo. E conseguimos passar em primeiro lugar na nossa escola. Muito gratificante em poder apresentar o nosso projeto nesta Feira de Ciências”, comemorou.

As mostras e projetos científicos que serão apresentados nos dias 20 e 21 foram produzidos pelos alunos durante o ano letivo e expostos nas feiras realizadas nas escolas no mês de agosto.