terça-feira - 09/02/2021

Venezuelanos refugiados buscam escolas da Rede Municipal

Por: Benjamim Linhares

O Comitê Estadual Intersetorial de Atenção aos Refugiados, Apátridas e Migrantes do Rio Grande do Norte (CERAM) solicitou a titular da Secretaria Municipal de Educação, Hubeônia Alencar, a inserção das crianças e adolescentes indígenas venezuelanas, da etnia Warao, refugiadas em Mossoró, nas Escolas de Ensino Fundamental e Unidadades de Educação Infantil (UEIs) da Rede Municipal de Ensino.

A discussão da pauta aconteceu em reunião na sede da Secretaria Municipal de Educação, que além da presença da secretária Hubeônia Alencar, contou ainda com a participação presencial de Eliane Anselmo, representante da UERN no CERAM, representantes dos pais da crianças venezuelanas, e Thales Dantas, presidente do CERAM, que participou do debate de forma remota.

Thales Dantas, presidente do CERAM, participou da reunião de forma virtual.

De acordo com o CERAM Mossoró possui 29 crianças e adolescentes da etnia Warao fora da escola e o desejo dos pais é que seus filhos sejam matriculados. "O objetivo maior é garantir que essas crianças tenham acesso ao ensino e consequentemente tirar elas das ruas, das praças e dos sinais em que estão habituadas a pedirem ajuda para sua sobrevivência. Elas precisam ser alfabetizadas e aprender a Língua Portuguesa", disse Eliane Anselmo.

O Ano Letivo 2021 está previsto para iniciar no dia 1º de março, de forma remota. A Rede Municipal de Ensino possui 95 unidades de ensino. São 37 Unidades de Educação Infantil (UEIs) e 58 Escolas de Ensino Fundamental. "Uma vez apresentada a demanda oficial pelo CERAM, vamos analisar as possibilidades entre as unidades que compõem a nossa rede para absorver essa demanda. Somos sensíveis à reivindicação do CERAM e sabemos que é uma necessidade urgente manter essas crianças e adolescentes dentro da escola, em um ambiente saudável de aprendizagem e crescimento", afirmou Hubeônia Alencar.

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