Ao longo de dois dias, a Estação das Artes Elizeu Ventania acolheu, em um pavilhão exclusivamente estruturado para a V Feira de Ciências da Rede Municipal de Ensino de Mossoró (FECIRME), mais de 500 alunos, professores, visitantes. Encerrado nesta sexta-feira (16), o evento fomentou o conhecimento científico já a partir da Educação Básica, ampliando a presença de estudantes na feira.

“O sentimento é de dever cumprido, de muita felicidade neste momento. A feira foi um sucesso total, com muitos elogios, um feedback muito positivo das famílias, dos professores, dos alunos. A sensação é a melhor possível neste momento em que nós concluímos a Fecirme, com o compromisso de que tudo que foi observado aqui já serve como planejamento para a próxima a edição”, destacou a secretária municipal de Educação, Hubeônia Alencar.

Além da estrutura instalada na Estação das Artes especialmente para a Fecirme, em pavilhão climatizado, oferecendo bem-estar e conforto a todos os participantes do evento, a feira deste ano contou com outra novidade: a presença dos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. A secretária Hubeônia Alencar reforça a importância da inserção desses estudantes no universo da ciência:

“A empolgação, o comprometimento e o sucesso dos trabalhos dessas crianças, tudo isso foi muito positivo. E findamos todos convencidos de que foi um acerto colocar, pela primeira vez na Feira de Ciências da Rede Municipal de Ensino de Mossoró, as crianças dos Anos Inicias. Lembramos que a partir desta feira alguns trabalhos serão selecionados e participarão da feira da Ufersa e também da Febrace”, pontuou a titular da SME.

O presidente da comissão organizadora da V Fecirme, Hélio Oliveira, que é também gerente executivo de Avaliação, Planejamento, Inovação e Tecnologia, corrobora com a avaliação feita pela secretária Hubeônia Alencar. “A V Fecirme foi um sucesso total. Durante os dois dias de evento foram apresentados 180 projetos, mais de 500 alunos envolvidos, e em cada projeto apresentado, em cada mostra, foi possível verificar a empolgação, o entusiasmo dos alunos, de estarem participando de uma feira da estrutura e do porte que foi a nossa V Fecirme”, disse.

O professor Afonso Magnus, membro da comissão organizadora do evento, também faz um balanço positivo da feira. “É com o coração transbordando de emoção, de felicidade que nós estamos encerrando essa V Fecirme. Foi um trabalho bastante virtuoso para todos nós, uma feira que nos surpreendeu, desde a sua estrutura, podemos dizer até que é um sonho realizado, e também pela entrada das crianças do 1º ao 5º ano, e está aí o sucesso, os pais presentes, os alunos, nessa estrutura climatizada”, comentou. 

Alexandre Andrade, coordenador da V Fecirme, ressalta a felicidade com o sucesso do evento. “Nós ficamos muito felizes com o resultado da nossa feira, mostrando que o trabalho que é desenvolvido na escola, pelos nossos professores, pelos nossos alunos, é um trabalho de excelência. Com certeza a feira é um sucesso ao longo de todo o seu processo, que começa lá nas escolas até a culminância nesses dois dias de muito aprendizado, de muito conhecimento produzido em prol da nossa comunidade, pelos nossos alunos”.

Feira expôs 180 mostras e projetos científicos

Durante os dois dias de feira, foram apresentados pelos alunos 180 mostras e projetos científicos, abordando diferentes temáticas, como inclusão, meio ambiente, tecnologia, saúde, alternativas biodegradáveis, entre outras. A Escola Municipal Paulo Cavalvante foi uma das 58 da Rede Municipal a participar da Fecirme. A unidade, inclusive, estará Na Feira de Ciências Kids do Semiárido Potiguar, iniciativa promovida pela Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA).

A escola piloto foi escolhida levando em consideração o fato de ofertar apenas o segmento do Ensino Fundamental Anos Iniciais e, consequentemente, possuir o maior número de alunos matriculados de 1º ao 5º ano.  Os estudantes João Miguel, Levy Sadraque e Tiago Samuel, da Paulo Cavalcante, apresentaram na Fecirme um trabalho sobre vulcões.

“O vulcão é uma cratera que se abre na superfície terrestre e ele é causado pelo movimento de duas placas tectônicas”, explicou João Miguel. “Os riscos do vulcão são a fumaça e as cinzas, elas causam doenças respiratórias em bebês e idosos, os mais frágeis”, acrescentou Levy Sadraque. “Eu vou falar sobre os principais países que têm os vulcões mais ativos, que são Chile, Japão, Indonésia, Estados Unidos, Havaí e a Rússia”, finalizou Tiago Samuel.

Outro trabalho apresentado por alunos da Escola Paulo Cavalcante destacou o uso de resíduos orgânicos na unidade de ensino. O projeto foi exposto pelos estudantes Jonatas Moreira, Théo Luís e Guilherme Saraiva.

A professora Kéllia Araújo, da Escola Paulo Cavalcante, lembra o processo preparatório dos alunos até a chegada à Fecirme. “Nós recebemos uma formação através da Ufersa, para trabalharmos como uma escola piloto. Desenvolvemos oficinas pedagógicas com as crianças, foram realizados estudos e seguimos a metodologia do trabalho científico, de acordo com a orientação que nós tivemos. Trabalhar essa temática, principalmente com as crianças dos Anos Iniciais, é de fundamental importância, para despertar neles o interesse e o gosto pelo conhecimento científico”, relatou, acrescentando:

“Nos sentimos bem acolhidos, esse ambiente proporcionou um acolhimento maravilhoso para as crianças, para que elas pudessem expor, como merecem, os seus conhecimentos relacionados à feira de ciências. Gostaríamos de parabenizar a iniciativa da Prefeitura em nos acolher de forma tão carinhosa nesse momento, e também pela iniciativa de incluir os Anos Inicias na feira de ciências”, finalizou.