quarta-feira - 17/01/2018

Tendência é de chuvas dentro ou acima da média em Mossoró e Região

Por: Comunicação

As previsões meteorológicas para Mossoró e Região Oeste são positivas. O quadro atual aponta para chuvas dentro ou acima da média histórica. Essa conclusão é do II Fórum Climático do Oeste Potiguar, realizado na manhã de hoje na Estação das Artes Elizeu Ventania, pela Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Executiva de Agricultura e Recursos Hídricos. O evento reuniu especialistas em meteorologia para que a Prefeitura de Mossoró e demais prefeituras da Região Oeste possam traçar planejamento de políticas públicas que dependem da configuração ou não de inverno. O pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Gilmar Bristot, confirmou que a previsão é que as chuvas fiquem ao menos em torno do normal, podendo ser superior, dependendo da atuação do Oceano Atlântico. No entanto, ele alerta que esse cenário ainda não é definitivo. “A situação no início de 2018 já é bem melhor que no ano passado. Mas para termos chuvas acima do normal, precisamos de uma configuração de forte atuação do fenômeno Lá Ninã e da diferença de temperatura entre os Oceanos Atlântico Sul e Norte”, explicou, acrescentando que a torcida é para que o Oceano Atlântico Norte esfrie mais rápido. Bristot elogiou a realização do Fórum diante da sua importância “para levar um pouco da pesquisa da Emparn para as pessoas interessadas”. O professor José Espínola Sobrinho, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), minimizou o atual período de seca no Rio Grande do Norte. “Secas sempre existiram. Hoje é mais severa por conta do crescimento da população e pelo uso da água para produção agrícola”, argumentou. Espínola explicou que existem três tipos de seca: meteorológica – traduzida em números; hidrológica – quando os reservatórios não são abastecidos; e a agrícola – que depende da boa distribuição das chuvas. “Não adianta chover muito em pouco tempo. Melhor é termos menos chuvas, mas bem distribuído ao longos dos meses”, observou o especialista. O presidente do Instituto de gestão das Águas do RN (Igarn), Josivan Moreno, também participou do evento e apresentou um  diagnóstico dos reservatórios hídricos da Região Oeste. De acordo com os dados apresentados, a situação é crítica. A Barragem de Santa Cruz, em Apodi, está com 14,31% da sua capacidade; a de Umari, em Upanema, 13,82%; e a de Pau dos Ferros está seca desde 2016. Alguns reservatórios estão no volume morto. É o caso da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. Maior reservatório do estado e responsável por abastecer boa parte de Mossoró, a barragem localizada em Itajá está com apenas 11,38% de sua capacidade de armazenamento. A prefeita Rosalba Ciarlini participou do evento e demonstrou otimismo com as previsões. Ela destacou que ações como o corte de terra e a distribuição de sementes dependem de informações repassadas durante o Fórum. “Nenhuma administração pode se planejar sem essas informações repassadas aqui”, ressaltou. Rosalba disse que está torcendo por um bom inverno e falou da sua experiência com a seca quando governadora do estado. “Sofri durante quatro anos. A chuvas trazem a boa safra, que é fundamental para a cidade se movimentar”, exaltou. A secretária executiva de Agricultura e Recursos Hídricos, Katherine Bezerra, informou que, diante de informações preliminares, já iniciou visitas nas localidades rurais para discutir o Programa Semear, que repassa combustível aos agricultores para o corte de terra. “Já estamos trabalhando para fazer com que o combustível chegue a todas as famílias”, assegurou. O II Fórum Climático do Oeste Potiguar contou com a presença também dos secretários municipais Eliéser Girão (Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito), Lahyre Rosado Neto (Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Agricultura e Turismo) e Aglair Abreu (Comunicação Social); secretário executivo de Esporte, Aldo Gondim; deputado federal Beto Rosado; vereadores Izabel Montenegro (presidente da Câmara), Francisco Carlos, Manoel Bezerra e Rondinelli Carlos; reitor da Ufersa, José de Arimatea Matos; presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Lavoura de Mossoró, Francisco Gomes; representantes da Universidade do Estado do RN (UERN), Agência Nacional de Águas (ANA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no RN (Sebrae-RN); Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater); e prefeitura; além de agricultores. 17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys silva (72)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys silva (71)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys silva (70)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys silva (68)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys silva (67)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys silva (66)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys silva (65)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (129)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (126)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (124)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (121)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (118)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (115)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (114)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (109)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (108)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (106)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (103)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (100)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (97) 17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (94)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (91)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (90)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (89)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (84)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (76)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (75)17-01-2018- II-Fórum Climático - Luciano lellys (66)
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