terça-feira - 15/02/2022
Programa de Recomposição das Aprendizagens é apresentado a gestores e supervisores escolares
Por: Maricelio Almeida
A Secretaria Municipal de Educação (SME) apresentou na manhã desta terça-feira (15), em evento realizado no Hotel Thermas, o Programa de Recomposição das Aprendizagens (PRA) para o ano letivo de 2022. Neste primeiro momento, o programa foi detalhado aos gestores e supervisores das unidades de ensino da rede.
“Este é um programa criado a partir das nossas avaliações diagnósticas, com o objetivo de desenvolver estratégias para minimizar o impacto do ensino remoto sobre a aprendizagem das crianças, priorizando aquelas habilidades essenciais que os alunos deveriam ter consolidado em 2020/2021”, destacou durante o encontro desta terça (15) a secretária municipal de Educação, Hubeônia Alencar.
A secretária explicou ainda que a iniciativa busca mais do que a recuperação do conteúdo não assimilado pelos estudantes no período de aulas remotas. “Não se trata de um programa substitutivo, na verdade ele será desenvolvido em paralelo a todas as atividades do ano. É uma recomposição das aprendizagens, quando nós vamos orientar gestores, supervisores e posteriormente os professores, com relação às estratégias didáticas que serão desenvolvidas durante todo o ano de 2022”.
De acordo com Hubeônia Alencar, o programa será executado a partir de diversos projetos no decorrer do ano letivo. “São diversos projetos que compõem o programa, todos voltados para as habilidades e competências essenciais que cada estudante deveria ter desenvolvido no biênio 2020/2021”, disse a secretária.
O Programa de Recomposição de Aprendizagens foi desenvolvido com a participação efetiva de equipe técnica da SME, por meio da Gerência Executiva Pedagógica e Gerência de Avaliação, Planejamento, Inovação e Tecnologia.
“Esse programa será o norte das atuações pedagógicas do ano letivo de 2022, visando a recomposição daquelas aprendizagens que foram afetadas no contexto do ensino remoto. Nós estamos falando de um programa que não se direciona para um contexto pós-pandemia, mas para um contexto pós-aulas remotas”, frisou o gerente de Avaliação, Planejamento, Inovação e Tecnologia, Hélio Oliveira.
“O que a gente chama de recomposição da aprendizagem? São aquelas habilidades que não foram consolidadas no período de 2020/2021, em virtude da mudança de ensino, que passou de presencial para remoto, das dificuldades de acesso de alguns alunos, isso gerou nesse aluno a não consolidação de algumas habilidades. Esse programa vem para suprirmos essa necessidade, mas ele também vem de forma mais ampla, trabalhando não só na perspectiva de recuperação, mas numa perspectiva de trabalhar a questão socioafetiva, cognitiva, emocional da criança”, concluiu a gerente Pedagógica, Gilneide Lobo.