sexta-feira - 01/09/2023

Programa “Criança Feliz” realiza diálogo cultural com mães atípicas

Por: Solange Santos

Encerrando a programação do “Mês da Primeira Infância”, a Prefeitura de Mossoró, por meio do programa “Criança Feliz”, da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou na tarde desta sexta-feira (1º) um diálogo cultural com mães atípicas, àquelas cujo os filhos são pessoas com deficiência.

“Essa ação de hoje é a última do 'M​​​​​​ês da Primeira Infância'​​​​que foi realizada em agosto. O nosso objetivo hoje foi, como todo mês, chamar atenção para a primeira infância e hoje o público prioritário são as crianças com deficiência. Nós estamos proporcionando esse momento com muito amor, com muito carinho porque entendemos a necessidade de trabalhar a inclusão”, declarou a coordenadora do programa “Criança Feliz", Denisa Praxedes.

Coordenadora de política para pessoas com deficiência, Camila Morares esteve presente ao evento e ressaltou a importância de construir diálogos para esclarecer e garantir os direitos dessas crianças. “Além de um momento de diversão, construção, de exploração do que é a política do programa “Criança Feliz”, é também uma contribuição acerca dos programas que existem para as pessoas com deficiência. Aqui no foco, as crianças com deficiência”, enfatizou.

O evento contou com a parceria da equipe do Parque Ecológico Prof. Maurício de Oliveira que promoveu momento de lazer para as crianças, enquanto as mães se reuniam. “Para nós que fazemos parte do Parque Municipal, é motivo de muita alegria poder participar desse projeto tão lindo. Nós estamos com uma parceria com a Secretaria de Assistência Social, levando oficinas para as crianças. Nós temos um projeto dentro do Parque Municipal, que é o “Parque Itinerante”, onde levamos objetos do Parque' a outros lugares em forma de brinquedos recicláveis, oficinas de pinturas entre outras atividades”, disse a diretora do Parque Municipal, Regilene Freitas.

O grupo é composto por 140 mães de pessoas com deficiência. Niele Maia, mãe do pequeno João Davi, de 4 anos, fala sobre os desafios que as mães atípicas, assim como ela, enfrentam no dia a dia.

“São muitos desafios como o meu, por exemplo. Sou enfermeira há 15 anos e abri mão da minha profissão para me dedicar exclusivamente ao meu filho João Davi em busca de uma melhor qualidade de vida para ele, de um desenvolvimento em todas as áreas que ele necessita. Eu aprendi que a maior terapia é o amor e nada como amor de mãe, nada como o afeto, o cuidado, o dia a dia para ver o crescimento, a evolução, o desenvolvimento que todas as mães esperam. Esses encontros nos permitem troca de conhecimento, o que é muito bom para todas as mães”, concluiu.

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