A Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizou na tarde desta quarta-feira (24), no auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (FACS – UERN), seminário alusivo à campanha “Setembro Dourado”, que trabalha a prevenção do câncer infantojuvenil.

“Várias instituições participam dessa campanha no Brasil inteiro. No Rio Grande do Norte, o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) é uma dessas instituições. O objetivo é lembrar e reforçar na rede básica de saúde, com todos os profissionais envolvidos, da necessidade de sempre lembrar a possibilidade de diagnóstico de câncer infantil. Isso é necessário porque nem sempre as pessoas têm acesso imediato a uma rede especializada, a porta de entrada é sempre o atendimento básico”, enfatizou o médico clínico Dr. Amós Oliveira.

O seminário foi coordenado por Isabel Melo, que está à frente da Política de Doenças Crônicas não Transmissíveis na SMS. O evento contou com a parceria do GACC do Rio Grande do Norte (RN).

“O evento é uma parceria da Política de Doenças Crônicas não Transmissíveis com a Política da Criança e Adolescente, em parceria com o GACC, trabalhando o programa "Setembro Dourado" na intenção de prevenir o câncer infantojuvenil, e estamos aqui hoje com os profissionais da nossa rede de atenção, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, agentes comunitários de saúde, técnicos de enfermagem das nossas Unidades Básicas de Saúde e de outros equipamentos”, disse.

O GACC é uma instituição filantrópica que presta assistência a crianças e adolescentes que fazem tratamento oncológico ou hematológico no RN. Com sede em Natal–RN, o GACC presta atendimento a crianças, inclusive de Mossoró. Assistente social do GACC-RN, Jussara Almeida palestrou no seminário e explicou o papel que o GACC vem desenvolvendo no Estado.

“Nós prestamos assistência e fazemos acolhimento dessas crianças que precisam ficar em Natal–RN, não hospitalizadas, mas que têm necessidade de ficar lá e não têm famílias, então nós temos um sistema de acolhimento, temporário e um acompanhamento. Temos atendido crianças de Mossoró que precisam se deslocar à capital, algumas com anemia falciforme, mas o maior número é com leucemia. Também temos três transplantados cadastrados que são daqui”, concluiu.