O espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró” iniciou nesta quinta-feira (6) trazendo novidades no enredo, cenário e figurino, proporcionando muita alegria e levando a plateia em algumas cenas a se expressar por meio de aplausos emocionados.

Antes de dar início ao espetáculo, a Banda de Música Arthur Paraguai se apresentou no palco, animando a plateia com um repertório eclético e bem nordestino.

“É sempre uma emoção, a Banda de Música Artur Paraguai, que tem muita história no município e 87 anos de formação, está presente praticamente já no quarto ano consecutivo, fazendo a abertura do espetáculo ‘Chuva de Bala no País de Mossoró’. Para nós é sempre um prazer imenso fazer parte dessa festa trazendo um repertório bastante eclético e nordestino”, ressaltou.

O diretor do espetáculo, Leonardo Wagner, ressalta que o “Chuva de Bala” é um projeto realizado por muitas mãos, envolvendo cerca de 150 profissionais. “É uma realização de um projeto artístico de muitas mãos, mais de 150 profissionais envolvidos, e o resultado vocês vão assistir a partir de hoje, dia 6 de junho, até o dia 28 de junho, chuva de bala 2024”, declarou.

O personagem principal do espetáculo, o Lampião, foi interpretado pelo ator Everton dos Santos. Essa já é a segunda vez que ele é convidado para desempenhar esse papel.

“É uma sensação maravilhosa participar deste espetáculo. Eu tive a minha segunda oportunidade, montei um personagem que eu fui muito feliz ano passado e fui convidado novamente este ano. Ficamos tomado por uma emoção de estar no palco e sentir a energia da plateia, é emocionante, tem que saber equilibrar”, disse.

Além de Lampião, o prefeito Rodolfo Fernandes e Padre Mota também são personagens que se destacam no enredo devido a relevância que tiveram na história da resistência ao bando de cangaceiros.

“Dá aquele friozinho na barriga sempre que vamos interpretar um personagem tão ilustre, tão importante para a história de Mossoró. Um guerreiro que conseguiu enfrentar o bando mais temido da época”, abordou o ator Renilson Fonseca que interpretou o personagem do prefeito Rodolfo Fernandes.

“Hoje eu vejo o Padre Mota como um presente. Ele foi muito importante em toda essa trama, um divisor de águas na minha carreira. Eu fui o Coronel em 2008 e o Prefeito em 2015, mas o Padre Mota é muito especial para mim, até porque, ele foi fundamental nessa trama junto com o Rodolfo, arquitetando toda essa resistência”, acrescentou o ator Carlos José que interpretou o Padre Mota.

O público que veio prestigiar o primeiro dia do espetáculo “Chuva de Bala” mostrou-se muito satisfeito com o que viu. Foi o caso da vendedora Doraci Dias. “Achei lindíssimo o espetáculo, sempre tem novidades e cada ano eles têm mais criatividade para fazer melhor e mais bonito. E Mossoró só tem a ganhar com o trabalho dos artistas, são maravilhosos”, pontuou.

O evento contou com a presença de Intérprete de Libras e com distribuição de abafadores para as pessoas que possuem sensibilidade auditiva, como é o caso da estudante Eduarda Maressa. Ela enfatiza sobre a importância do cuidado que a prefeitura tem demonstrado em priorizar a inclusão nos eventos.

“Eu achei muito bom, principalmente esse ano que a barraquinha com os abafadores ficou na lateral do palco, a pessoa chega e já acha. É algo muito necessário para as pessoas terem essa sensibilidade. Eu amei o espetáculo, é sempre bom apoiar os artistas locais, principalmente quando são seus amigos. E foi maravilhoso, assim como no ano passado também. A direção de Léo é sempre incrível, nunca deixa nada a desejar”, concluiu.