segunda-feira - 08/03/2021

No Dia Internacional da Mulher, Patrulha Maria da Penha comemora 3 meses de atuação em Mossoró

Por: Solange Santos

A Secretaria Municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade e Trânsito, por meio da Patrulha Maria da Penha, comemora três meses de atuação na cidade de Mossoró. O objetivo da Patrulha Maria da Penha é fazer o acompanhamento preventivo e a proteção de mulheres em situação de violência doméstica e familiar. 

No Dia Internacional da Mulher, dia simbólico que lembra as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, a Patrulha Maria da Penha destaca que é de suma importância a denúncia de ameaças e agressões contra a mulher. 

Em Mossoró, cerca de 120 mulheres estão sendo acompanhadas pela Patrulha Maria da Penha. As ocorrências são encaminhadas para a patrulha através da gerência central do Juizado de Violência Doméstica e Familiar e Varas Criminais. O Juizado informa às equipes sobre as medidas protetivas e risco dos casos. Conforme a prioridade e grau de vulnerabilidade, as equipes começam o acompanhamento.

Foto: Wilson Moreno

“O trabalho ocorre através de visitas, as mulheres que têm medidas protetivas expedidas pelo juizado, recebem nossas equipes. Trabalhamos para garantir a segurança e acompanhar o cumprimento das medidas pelo agressor”, relatou Jamille Silva, coordenadora da Patrulha Maria da Penha.

“São 18 mulheres que atuam diretamente na Patrulha Maria da Penha. Com nossa presença, as mulheres que são vítimas de violência doméstica se sentem mais seguras, é possível notar no semblante a confiança que elas depositam na patrulha”, enfatizou Jamille Silva.

Jamille Silva, coordenadora da Patrulha Maria da Penha. | Foto: Wilson Moreno

“O Juizado de Violência Doméstica comunica a Patrulha Maria da Penha sobre as medidas protetivas e a Patrulha faz o acompanhamento. Antes, era meramente um papel de ordem judicial. Há três meses, a Patrulha Maria da Penha faz um trabalho essencial, que é a efetivação  das medidas preventivas que são decretadas”, explicou Helena Leite, assistente social do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.

“É importante esse acompanhamento, pois nele é realmente observado se o agressor está cumprindo todas as medidas determinadas pelo juiz. A Guarda Civil assegura o cumprimento dessas medidas e acolhe as mulheres vítimas de violência, disse Helena Leite.

Helena Leite, assistente social do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Foto: Wilson Moreno

"Para mim é muito gratificante poder ajudar as mulheres que estão em estado de vulnerabilidade, poder acompanhá-la, ajudá-la e compreendê-la. Algumas mulheres relatam que tinham medo de realizar a denúncia, mas vendo todo nosso suporte, num trabalho humanizado, se sentem mais seguras e acolhidas. Eu gosto muito do trabalho que venho desenvolvendo na Patrulha Maria da Penha, esses relatos nos deixam com mais vontade de trabalhar. Quando vejo que meu trabalho faz a diferença na vida de outras pessoas, eu fico muito feliz e satisfeita” relatou Izabelle Almeida, integrante da Patrulha Maria da Penha.

A Guarda Civil Municipal conta com vários meios de comunicação, por onde as mulheres vítimas de agressões podem buscar apoio. Os canais funcionam 24h por dia, sete dias por semana. Caso precise, basta ligar para o disque denúncia (153), a ligação é gratuita. A Patrulha Maria da Penha conta também com o número (84) 9 8631-7000, onde você pode mandar mensagens de texto, áudio, vídeo e até mesmo a localização do fato.

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