segunda-feira - 13/08/2018
Mossoró celebra aniversário do templo da expressão da sua cultura
Por: Comunicação
Um templo de arquitetura imponente
Sob a orientação do então Secretário de Obras do município, o engenheiro Yure Pinto, três arquitetos receberam a responsabilidade de projetar uma obra imponente, o templo da cultura de uma cidade que tinha o anseio de um espaço para mostrar sua arte e receber bem o que vinha de fora.
Os arquitetos responsáveis pelo projeto foram Vera Cidley, Carlos Mendes e Eduardo Falcão. Este último, atual secretário de Cultura do município. “Fizemos uma série de pesquisas sobre tudo o que existia de teatro de grande porte no Brasil e no mundo. Tivemos inclusive de aprender a utilizar o computador. Mas o início do projeto ainda foi feito em prancheta, papel e régua T, primeiro sem tecnologia e em seguida adaptado ao computador”, lembrou Eduardo Falcão.
A estrutura tinha características técnicas diferenciadas, principalmente no que se referia à acústica. “O teatro tinha que ter uma acústica excelente. O som do interior não podia sair e o de fora não podia entrar. Sobre a estrutura interna ouvimos inclusive os artistas da cidade, que foram consultados sobre os espaços de camarins, ensaios, bastidores. O Teatro foi construído com cálculos para uma cidade de em média 200 mil habitantes”, continuou o secretário.
Eduardo Falcão destacou que hoje Mossoró comemora o marco referencial da cultura desde a sua inauguração. “Foi a partir do Teatro que a Avenida Rio Branco começou a se tornar Corredor Cultural. Foi um esforço grande da prefeita Rosalba Ciarlini”, acrescentou.
O Teatro Municipal Dix-huit Rosado tem palco italiano, área construída de 2.570 metros quadrados, área coberta de 2.179 m², capacidade para 740 lugares (600 na plateia, 68 nos camarotes (1° andar), 64 nas galerias (2° andar) e 8 para pessoas com necessidade especial).
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