quinta-feira - 19/05/2022

Equipe multiprofissional aborda importância da "Campanha 18 de Maio" em unidades básicas de saúde

Por: Edinaldo Moreno

Durante toda a semana a equipe multiprofissional da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esteve em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para abordar a "Campanha 18 de Maio", que combate o abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes.

O objetivo da ação intersetorial é levar informações à população sobre a importância da campanha. As ações aconteceram nas unidades básicas Joaquim Saldanha, Chico Costa, Ildone Cavalcante, Duclécio Antônio, Conchita Ciarlini, Raimundo Renê, Francisco Marques, Lucas Benjamim, Noêmia Borges, Raimundo Clodovil, Sueldo Câmara e Bernardete Bezerra, além da atividade ocorrida na última quarta-feira (18), na Praça Rodolfo Fernandes. A conversa ocorreu na sala de espera das respectivas UBSs.

A atividade na Praça Rodolfo Fernandes foi uma das muitas que estão sendo realizadas desde o início deste mês e que acontecerão até o final do mês corrente. Coordenadora da Política de Atenção Integrada à Saúde da Criança e do Adolescente, da Secretaria Municipal de Saúde, Janielly Mendonça destaca que a data é importante para alertar a sociedade sobre o tema.

“Esse é um tema trabalhado nacionalmente e que traz a importância da prevenção para casos de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes. Nós precisamos mobilizar a sociedade para esse tema. Nós temos 70% dos casos de violência que acontecem no âmbito familiar. Precisamos sempre estar em alerta”, disse.

A data 18 de maio foi instituída no ano 2000 pelo Projeto de Lei 9970/00. A escolha se deve ao assassinato de Araceli, uma menina de oito anos que foi drogada, estuprada e morta por jovens de classe média alta no dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES). Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje permanece impune.

A violência sexual, abuso ou exploração, pode ocorrer no ambiente intrafamiliar, quando há relação de parentesco entre vítima e agressor extrafamiliar, quando não há uma relação de convivência familiar entre agressor e vítima.

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