Com objetivo de divulgar a política de assistência social em Libras para a comunidade surda de Mossoró, o CRAS Bilíngue, projeto realizado pelo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do bairro Bom Pastor, abordou o tema “A experiência do CRAS Bilíngue: a comunidade surda em cena na política da assistência social”.

De acordo com o autor do projeto, o psicólogo do CRAS Bom Pastor, Diego Menezes, este foi o nono encontro com a comunidade surda do município. Participam da atividade alunos do Centro de Capacitação de Educadores e Atendimento ao Surdo (CAS) e associados da Associação de Surdos de Mossoró e Região (ASMOR). Pela primeira vez, o encontro foi realizado de forma presencial e remota. Anteriormente, por conta da pandemia

“Nós trabalhamos neste nono encontro o tema comunidade surda em cena na política da assistência social. As temáticas discutidas nos outros encontros foram o que é política de assistência social?; o que é CRAS?; o que é CREAS?; o que é o Conselho Tutelar?; o que é o Plantão Social?; o que é o Cadastro Único?; o que é Acolhimento Institucional?; e vamos conversar sobre o Agosto Lilás?”, disse Diego que informou ainda a participação tem sido satisfatória da comunidade surda da cidade.

Gestora do CAS, Mízia Emanuella Mendes Veras destaca que a iniciativa do CRAS Bom Pastor é de fundamental importância para a comunidade surda de Mossoró. Ela ressalta ainda que o projeto aproxima os serviços oferecidos pela assistência social à comunidade surda de Mossoró.

“O papel do psicólogo Diego (Menezes) tem nos ajudado bastante porque ele faz essa ponte entre os surdos e os serviços oferecidos pela assistência social de ouvir a comunidade surda e também de saber os anseios e as dificuldades que os surdos enfrentam ao chegar nesses espaços públicos. Ter essa adaptação na língua de sinais facilita bastante, tanto para eles aprenderem como também conhecerem e falarem das dificuldades e dos anseios.”

“É de fundamental importância para a comunidade surda esse projeto do CRAS Bilíngue, pois somente assim os surdos podem compreender, participar e tirar dúvidas em diversos temas. Trata-se de inclusão essencial ao processo da política de assistência social, tornando o surdo agente ativo”, enfatizou Adriana Angélica da Silva, presidente da ASMOR.