O segundo encontro deste dia 27, como sequência dos esclarecimentos em torno da Lei Aldir Blanc, reuniu membros do Fórum das Comunidades Tradicionais dos Terreiros de Matriz Afro-ameríndias de Mossoró. A reunião remota contou com a participação de dez representantes do segmento.

Durante a reunião, o coordenador do Fórum, Sullivan Marques leu uma carta destinada à Secretaria Municipal de Cultura e ao Conselho Municipal de Políticas Culturais, pedindo a flexibilização da prestação de contas, dentre outros pontos que objetivem apoiar atividades como a Louvação a Baobá, Afoxés, apoio ao Fórum de Terreiros e à pesquisa cultural que contemple a construção de um inventário participativo de patrimônio cultural, direcionado às comunidades de terreiros. “Temos como prioridade existir institucionalmente antes, durante e no pós-pandemia, e para isso é preciso ser construído este inventário dos saberes e manifestações deste universo”, destacou.

A técnica da Secretaria Municipal de Cultura, Joriana Pontes, explicou a lei e esclareceu sobre as contrapartidas que podem ser feitas pelas denominações. “Os terreiros fazem parte da comunidade e é nesta comunidade que os serviços podem ser prestados, nas escolas, por exemplo, com capacitações, palestras, sobre as tradições, os significados”, frisou.

A secretária Isaura Amélia destacou a importância da inscrição nos cadastros, tanto em nível municipal, quanto estadual. “Vocês precisam preencher os cadastros, vamos disponibilizar o espelho para que vocês possam imprimir, como solicitado, mas procurem também preencher o cadastro da Fundação José Augusto. Sugiro que o pleito também seja encaminhado à Fundação”, afirmou.