Realizado ao longo do Corredor Cultural, na Avenida Rio Branco, o Cortejo da Liberdade mais uma vez chamou a atenção dos mossoroenses. Isso porque para muitos, assistir ao desfile de 30 de Setembro é tido como uma tradição de família.

Esse é o terceiro ano que o Cortejo Cultural mudou de endereço e passou a ser realizado na Avenida Rio Branco, e o público aprovou a mudança, afirmando que o espaço é mais adequado por ser um evento histórico e fazer parte da cultura local, nada mais justo do que acontecer no corredor cultural da cidade. Outro ponto positivo apontado pelo público é que por ser um local com muitas praças, se torna mais amplo e confortável para quem deseja assistir ao desfile de todas as alas, já que tem espaço para todos.

O público também elogiou a nova ordem adotada para apresentação das alas no desfile deste ano, que foi aberto pelo Desfile Cultural, com a passagem pela avenida da Banda Artur Paraguai, a Prefeita em companhia da Maçonaria, e alas representando os quatro atos libertários da história de Mossoró, que são: o Motim das Mulheres, Resistência ao Bando de Lampião, 1º Voto Feminino e Abolição dos Escravos.

Depois do Desfile Cultural houve o Desfile Militar, e o Cortejo Cultural foi encerrado por um Desfile Comemorativo, com a participação das escolas públicas municipais e estaduais, associações e entidades civis, e fanfarras.

Para os presentes essa nova ordem abrilhantou ainda mais a data comemorativa, pelo Cortejo Cultural ter iniciado de forma mais festiva, com apresentações culturais, música e dança.

O professor Alzembergue Lima, conta que sempre assiste ao desfile e achou bem melhor essa mudança para a Avenida Rio Branco. “Aqui é bem mais espaçoso, e confortável para o público. Além de trazer um desfile tradicional da cidade para o corredor cultural”.

Já a dona de casa acompanhada dos filhos e do esposo diz que é uma tradição de família assistir o desfile. Ela também aprovou a mudança para o corredor cultural. “Achei melhor de assistir aqui no Corredor Cultural, por ser bem mais amplo no que no local antigo. E a gente faz questão de acompanhar o Desfile de 30 de Setembro por ser algo tradicional e histórico para a cidade”, comenta.

Mãe das pequenas Sarah Caline e Ana Lívia, de 6 e 4 anos, Aline Nayane Freitas, diz que também sempre que pode se programa para assistir ao desfile com as filhas e o restante da família. Elas estavam em um grande grupo, com pessoas de todas as idades, desde o sobrinho de colo até o avô. “Esse ano veio quase todo mundo junto, é uma festa. As meninas estão bem empolgadas. Achei muito bonita a apresentação dos quatro atos do Auto da Liberdade. Nossa história é muito bonita e precisa ser contada e celebrada. Gostei muito dessa ordem nova do desfile, começando com as apresentações culturais”.