Idealizado pela Prefeitura de Mossoró e operacionalizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Juventude (Semasc), por meio do programa “Criança Feliz”, a programação do mês da “Primeira Infância” começou nesta terça-feira (5) com palestras abordando o tema, “Primeira Infância e justiça ambiental”, enfatizando a importância de proporcionar às crianças um ambiente adequado para viverem.

“Estamos aqui hoje abrindo oficialmente a programação do mês da “Primeira Infância” com uma palestra abordando a importância do aleitamento materno e sustentabilidade. A Semasc zela pelo cuidado das crianças de Mossoró, primando pelo seu direito de brincar, de ser cuidada em um ambiente adequado. Nós vamos durante este mês enfatizar em nossos equipamentos e em outros pontos da cidade a importância de crescer em um ambiente saudável”, declarou a titular da Semasc, Shirley Targino.

Denise Praxedes, coordenadora do programa “Criança Feliz”, se emocionou em seu discurso ao lembrar da sua primeira infância, da assistência que não recebeu e que agora pode com a Prefeitura de Mossoró proporcionar às crianças do município.

“Nós temos uma grande preocupação em escolher a temática do mês da primeira infância. Esse é o quarto ano que eu estou à frente e sempre tentamos escolher uma temática que não só abraça os profissionais, mas a sociedade em si e também o poder público. Esse ano escolhemos trabalhar a primeira infância e justiça social ambiental, crescer, brincar e viver. Nosso objetivo é levar todos a refletirem sobre os espaços que nossas crianças estão crescendo. Emociono-me toda vez que vejo nosso trabalho fazendo a diferença na vida de cada criança que cuidamos, quisera eu poder ter tido essa assistência na minha infância”, ressaltou.

Uma das palestrantes do evento foi a Dra. Márcia Regina Farias, que tem pós-doutorado em Geografia pelo Centro de Estudos de Geografia e Ornamento do Território da Universidade de Coimbra - Portugal.

“A gente percebe que as pessoas que são mais vulneráveis, normalmente são pessoas pobres, negras, indígenas, são comunidades tradicionais, que ficam aquém de uma qualidade de vida que poderiam ter. Então nós vamos falar um pouco sobre como essas pessoas ocupam também as áreas de risco do ponto de vista ambiental, encostas, córregos, são pessoas que ficam expostas a situações de alagamentos, deslizamentos de massas, pessoas que estão sempre nas estatísticas dos desastres ambientais”, concluiu.