Na manhã desta quinta-feira, 08, aconteceu na Câmara Municipal de Mossoró audiência pública sobre a situação do Estádio Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão, de gestão da Liga Desportiva Mossoroense (LDM) e do Ginásio Poliesportivo Eng. Pedro Ciarlini, administrado pela Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal da Educação, Esporte e Lazer.

Atletas, desportistas, vereadores, além de representantes do poder executivo, participaram do encontro que objetivou fortalecer o esporte na cidade. Entre os debatedores da mesa estavam presentes a secretária municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos, Kátia Pinto, além de Júlio César, procurador do município, e Hélito Honorato, representando a secretária municipal da Educação, Esporte e Lazer, Magali Delfino, que está em Brasília cumprindo agenda administrativa.

De acordo o com procurador do município, Júlio César, a questão que envolve o Nogueirão é um processo de reversão entre a Prefeitura de Mossoró e a Liga Desportiva Mossoroense (LDM). Os trâmites legais que fariam da Prefeitura de Mossoró a gestora do estádio não foram concluídos.

“Todo o processo iniciado na gestão passada para fazer da prefeitura a responsável pelo Nogueirão aconteceu de forma legal, passou pela Câmara, mas não foi concluído totalmente. A escritura não foi assinada pelos representantes da LDM e isso impossibilita que o município possa executar qualquer processo envolvendo o Nogueirão”, afirmou o procurador.

A secretária municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos, Kátia Pinto, explicou que a atual gestão está empenhada em cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) feito entre e gestão passada e o Ministério Público regulamentando o funcionamento do Ginásio Poliesportivo Engenheiro Pedro Ciarlini.

“O ginásio hoje se encontra interditado devido um não cumprimento de um TAC da gestão passada e assim que assumimos a administração do município estamos trabalhando responsavelmente conseguir a liberação deste equipamento. Mas isso depende de alterações no projeto arquitetônico que só podem ser realizadas com orçamento financeiro e todos nós sabemos as dificuldades que o município passa e do desafio que é para esta gestão”, argumentou a secretária.