Foi iniciada na noite desta quarta-feira, 09, a programação do Seminário Novas Liberdades. A abertura foi feita através de uma live no Teatro Dix-huit Rosado, transmitida pelos canais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). A programação inicial foi intitulada Live Negritude e mostrou a cultura afro-brasileiras.

A cantora Dayanne Nunes foi uma das organizadoras do evento de abertura do Seminário Novas Liberdades. “Pela questão da pandemia, ficou impossibilitada qualquer grande produção. Não tínhamos como fazem uma coisa com numerosos artistas. “Nós viemos representando essa galera e agradecemos a oportunidade da UERN nos incluir”, afirmou.

Ela falou sobre a importância do tema escolhido. “A gente queria lotar esse palco de gente preta, que não tem acesso às artes, ao teatro, que não tem oportunidade de se sustentar com a cultura afro, que é o que nos representa, que é de onde a gente veio, mas que é justamente a arte que expande os melhores ritmos, as melhores comidas, a melhor musicalidade”, destacou.

A cantora Marília Kardenally foi uma das participantes da programação, com música e poesia. “Eu acho que a palavra negritude representa muita coisa para muita gente. Estamos passando por um momento difícil de pandemia, de discussões de ideologias de gênero, de cor, de raça. E esta palavra tem um peso enorme pra gente que se considera negro e briga por essa cor. Estamos trazendo tudo isso neste show, poesia, música, dança. Um palco com praticamente todos negros. Temos que trazer essa força, porque na nossa cultura tem o negro, que pode, que se impõe e que faz acontecer”, disse.

A programação do Seminário Novas Liberdades segue nas próximas quartas-feiras do mês de setembro, sempre com ações remotas.