quarta-feira - 21/05/2025
Idosos ensaiam com toda dedicação para o “Festival da Melhor Idade”
Os grupos de idosos que irão participar do "Festival da Melhor Idade" estão ensaiando com a participação de coreógrafos.
Por: Solange Santos

Este ano o “Festival da Melhor Idade” vai tornar as apresentações juninas dos idosos assistidos nos equipamentos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) muito mais divertidas. Cada grupo de quadrilheiros tem se dedicado aos ensaios com o auxílio de um coreógrafo, dando um toque mais profissional às apresentações desse ano.

Lucas Kalil - coreógrafo da equipe da Casa da Nossa Gente (CNG)
“É a primeira vez que eu estou coreografando uma turma de idosos. Sou bailarino há 5 anos aqui em Mossoró, já participei de vários espetáculos e estar com essa turma de idosos tem sido muito gratificante. O pessoal aqui é muito animado, o que me dá mais empolgação na hora de montar a coreografia. Está sendo um aprendizado, eu aprendo com eles e eles comigo”, declarou Lucas Kalil, coreógrafo da equipe da Casa da Nossa Gente.
Cada evento que essa turma participa, a ansiedade toma conta deles. Cada um com suas limitações, mas com o coração repleto de alegria em poder fazer parte da programação do “Mossoró Cidade Junina”.

“Com certeza é esperado o ano todo esse ensaio, essa movimentação, eles já esperam ansiosos. E esse ano realmente tem esse diferencial que nos auxiliou muito, nos ajudou muito, nessa questão do coreógrafo, essa organização que a Prefeitura teve desse ano está sendo excelente”, ressaltou Mara Rúbia, diretora da Casa da Nossa Gente (CNG).

O “Festival da Melhor Idade” não é apenas uma apresentação junina, mas uma forma de garantir a pessoa idosa que participa, segurança de convívio, uma das muitas afiançadas pela política pública de assistência social. Entre eles não falta animação e vontade de viver bons momentos, a idade é um detalhe.
“Nosso ensaio está sendo ótimo, a gente brinca bastante. Já ganhamos uma vez e nesse ano vamos ganhar novamente. Eu tenho 63 anos e não me troco com os novinhos na hora de dançar quadrilha. Para mim é uma brincadeira séria”, disse Vilani Pereira, assistida da CNG.

“Eu venho toda semana para ensaiar as quadrilhas, estou bem animada para o festival. Estou com 86 anos e vou dançar até quando minha idade permitir”, concluiu Sebastiana Silva, assistida da CNG.