A exposição de animais na “Festa do Bode” é a principal atração do evento. Animais ovinos, diversificados, são expostos a comercialização. Há quem venha à festa à procura de um bom produtor, de animais para cortes e comercialização da carne. Muita gente também comparece por curiosidade para ter um contato com os animais. Seja qual for o motivo, todos comparecem para prestigiar a festa, hoje considerada a maior “Caprifeira” do Rio Grande do Norte.

“Estou pensando em comprar um reprodutor para melhorar o meu rebanho. Eu venho todos os anos à ‘Festa do Bode’, acho que está muito bonita e organizada. Essa festa é uma tradição sagrada”, declarou Benedito Holanda, produtor de castanha.

O agropecuarista Elias Antônio trouxe esse ano para a “Festa do Bode” 40 animais ovinos. Essa é a 12ª exposição que ele participa. Suas expectativas é esse seja mais um ano de sucesso na comercialização de seus animais.

“Acho que é a 12ª exposição que eu venho, sempre trazendo animais para comercializar. A ‘Festa do Bode’ é um ambiente propício para bons negócios. O destino desses animais é mais para corte e comercialização da carne. Aqui também temos o agricultor familiar que compra reprodutores para melhorar o rebanho e também selecionadores da raça. Temos para as duas categorias, eu crio animais puro para genética”, enfatizou.

O evento também atrai olhares de universitários como a Géssica Raquel, do curso de “Educação no Campo”, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Géssica, que tem origens na zona rural, diz que sentir o cheiro dos animais é um resgate as suas memórias.

“Para mim é muito importante, logo eu sou da zona rural, para nós é um privilégio, todo ano estou aqui vivenciando esse momento, pois eu gosto muito dos animais. Para mim é ótimo, todo ano eu venho prestigiar o evento e também serve para meu aprendizado”, pontuou.