quinta-feira - 23/01/2020

CAPS Infantil oportuniza momento terapêutico de socialização com crianças no Estádio Nogueirão

Por: Comunicação

Centenas de crianças que são atendidas pelo Centro de Atenção Psicossocial Infantil participaram, na manhã desta quinta-feira (23), de um momento terapêutico de convivência e socialização no Estádio Manoel Leonardo Nogueira (Nogueirão). A ação faz parte da programação do Janeiro Branco realizada pelo (CAPSi). As crianças puderam brincar e correr dentro do Nogueirão com seus pais/responsáveis e ainda receberam picolés e água mineral.

A diretora do CAPSi, Ana Leine, explicou como é importante proporcionar momento de socialização fora do próprio CAPSi. “Estamos trabalhando a socialização das crianças, a busca da autonomia delas. A gente buscou nesta semana atividades livres fora das salas para que elas pudessem estar pegando umas nas outras, vivenciando esses momentos. É bom que elas possam brincar e se divertir, mas principalmente se socializar.”, disse Ana.

A secretária de Saúde Saudade Azevedo participou da atividade do CAPS Infantil e parabenizou toda equipe pelo trabalho de excelência que vem sendo feito na cidade. “A importância desse momento é gigante. As crianças interagem umas com as outras, eles apreender a conviver juntas. Os pais encontram coisas em comuns para aprender a superar alguns desafios e trabalhar outras questões com seus filhos. O CAPSi faz um trabalho de excelência dentro do Mossoró e está de parabéns junto com os seus servidores por essa ação.”, afirmou Saudade, acrescentando ainda um agradecimento a LIGA de Futebol por ter cedido o espaço e a TCM pela parceria no trabalho do CAPSi.

Os familiares que participaram da ação de hoje aprovaram mais uma iniciativa bem-sucedida do CAPSi e enalteceram a importância e necessidade de momentos como esse.

A dona de casa Damiana Santana, de 51 anos, foi uma delas. Ela é avó da pequena Antônia Sofia, autista, de 9 anos, que é acompanhada pelo CAPSi desde os 3 anos, e gostou muito de ver a neta feliz. “A gente praticamente não sai de casa e quando tem esses movimentos assim é muito bom. É muito significativo para minha neta e eu acho que a gente se diverte mais que eles de vê-los tão felizes.”, disse a Damiana.

Maria das Dores, de 40 anos, também dona de casa, é a responsável por Helena Sofia, de 5 anos. Helena é autista e recebe os cuidados do CAPSi desde os 3 anos. Segundo Maria das Dores o momento vivido hoje é significativo para Helena. “Esses momentos são significativos para Helena. Ela se diverte, fica feliz e eu gosto muito de vê-la assim.”, afirmou.

O refrigerista Tairone Nunes, de 30 anos, é pais de Deric Felipe, 8 anos, autista, e recebe tratamento no CAPSi há 1 ano e 3 meses. Segundo ele, seu filho consegue fazer mais atividades nas ações do CAPSi do que na escola e na própria casa. “É bom para interagir porque meu filho é muito isolado e quando vem para esse tipo de ação acaba interagindo mais com as outras crianças. Ele fica brincando, coisa que não faz na escola, em casa e até com as crianças da rua. Ele se adapta mais com as crianças do CAPS e esses tipos de brincadeiras.”, destacou.

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