quinta-feira - 06/03/2025
“Sem o CRAS, estaria encostado dentro de casa”, diz usuário do Parque das Palmeiras em ação de Carnaval
CRAS Jardim das Palmeira realiza Carnaval entre os usuários, com direito a marchinha e forró.
Por: Solange Santos

A Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Juventude (Semasc), por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Jardim das Palmeiras, promoveu um momento todo especial com os assistidos do equipamento, em comemoração ao Carnaval.

“Estamos realizando essa festa cultural que é o Carnaval, aqui no CRAS Jardim das Palmeiras. Na comunidade há poucas formas de se divertirem, acredito que alguns deles não tiveram a oportunidade de sair daqui da região para brincar o Carnaval. Começamos hoje nossa programação com um pouco de forró porque eles adoram e não poderia faltar. E em seguida vamos tocar as marchinhas de Carnaval. Aqui desenvolvemos no dia a dia trabalhos com jovens, crianças, mulheres e idosos. A Semasc sempre nos passa diversas opções de programação para desenvolver com eles. E trabalhar a cultura é muito importante”, declarou a diretora do CRAS, Ana Lúcia.
A comemoração contou com a presença de casais de idosos que frequentam o CRAS Jardim das Palmeiras. Alguns se conheceram e começaram um romance nos eventos promovidos no equipamento. É o caso do casal José Francisco e Antônia Pereira.

“Eu gosto muito daqui, porque aqui tem vida. Gosto mais do forró, mas se é Carnaval vamos brincar também”, disse Antônia Pereira.

“Olha, é muito importante para o idoso essa assistência que recebemos aqui no CRAS, a gente faz exercícios, abre muito nossa memória, a gente se distrai. Eu encontrei minha amada aqui, já estamos casados há dois anos. E todo esse tempo tem sido maravilhoso, quero viver para sempre ao lado dela. Aqui no CRAS a gente se diverte e foi aqui também que eu encontrei o amor”, enfatizou José Francisco.
Para Damião Silva, o CRAS faz toda diferença na vida dele. O ambiente, as pessoas e todas atividades desenvolvidas, proporcionam a ele muito mais qualidade de vida.

“É o melhor lugar do mundo, se não fosse o CRAS eu estaria encostado dentro de casa. Eu tenho 75 anos, me considero como um menino de 20 anos, só não posso trabalhar devido a um acidente que sofri. Se não fosse esses momentos eu estaria em cima de uma cama”, enfatizou.
