quarta-feira - 13/08/2025
Primeira “Ação da Calçada” com exposição de artesanato é produzida por mulheres do CRAS Alto de São Manoel
CRAS São Manoel realiza a primeira "Ação da Calçada" com exposição de artesanato produzido pelas mulheres do Serviço de Convivência.
Por: Solange Santos

A Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Juventude (Semasc), por meio do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do Alto de São Manoel, realizou na tarde dessa terça-feira (12) a “Ação da Calçada” com exposição de artesanato produzido pelo grupo de mulheres do Serviço de Convivência.

“Essa primeira amostra do artesanato feito pelas assistidas aqui do CRAS São Manoel nos deixa muito felizes. Uma ação como essa é de grande relevância para elas, evita que fiquem ociosas em casa. Além desses momentos de lazer, o CRAS também conta com a presença de uma psicóloga, duas assistentes sociais e toda uma equipe bem preparada para oferecer um bom atendimento”, declarou a titular da Semasc, Shirley Targino.

O objetivo do evento foi promover mais interação entre as mulheres do serviço de convivência e moradores do bairro. “Nosso objetivo hoje com o grupo de mulheres do serviço de convivência é promover o desenvolvimento pessoal, social, econômico dos participantes através do aprendizado como também da prática das técnicas artesanais. Além da socialização entre os assistidos e vizinhos, nossas artesãs também comercializam suas artes”, acrescentou a diretora do CRAS São Manoel, Wislânia Praxedes.
Arte que vira terapia ou terapia que vira arte? O trabalho que vem sendo realizado no CRAS São Manoel tem promovido mudança na rotina de muitas mulheres, mostrando que elas continuam capazes de produzir, enquanto preenchem o vazio que o tempo deixou no coração.

“Para mim é uma grande satisfação, só temos que agradecer a Deus por ele nos dar o dom de aprender e multiplicar, porque aqui nós não temos só amizades, temos uma família, somos todos irmãos. Algumas técnicas eu aprendi aqui no CRAS e outras foram por cursos que fiz em outros lugares. Aqui nós trocamos experiências, eu ensino o que sei e também aprendo com elas”, pontuou a artesã Maria Clédia Oliveira.

“Estamos empregando tempo e aprendendo mais a cada dia. Se eu não tivesse vindo para cá, eu teria entrado em depressão Eu vinha muito triste, mas quando cheguei aqui encontrei divertimento. E hoje estar aqui com minhas colegas mostrando nosso artesanato é muito gratificante”, concluiu a artesã Maria Cleudimar.