A Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Juventude (Semasc), por meio do Centro de Referência da Mulher Brasileira (CRMB), trabalha em parceria com a Patrulha Maria da Penha, junto a outros órgãos, dando todo suporte a mulheres vítimas de violência doméstica, realizando também campanhas educativas como o “Agosto Lilás”.

“É de extrema importância a atuação conjunta da Patrulha Maria da Penha e do  Centro de Referência da Mulher Brasileira, especialmente quando se considera o acesso direto que as mulheres têm a esses serviços. Os atendimentos psicossociais realizados no CRMB oferecem suporte essencial no processo de recuperação das vítimas de violência, mas é a segurança garantida pela Patrulha Maria da Penha que complementa esse atendimento, assegurando que as mulheres que possuem medida protetiva estejam realmente protegidas”, declarou Maria Manuela - diretora do CRMB.

No dia 7 de agosto de 2006 foi promulgada a Lei 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, uma homenagem à farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de duas tentativas de feminicídio, tornando-se um símbolo de luta da violência contra as mulheres.

A Patrulha Maria da Penha foi aprovada em lei na Câmara Municipal de Mossoró no dia 7 de maio de 2019, com o objetivo de prevenir e combater a violência doméstica. Em Mossoró, a Patrulha realiza visitas periódica às mulheres que possuem medidas protetivas, fiscalizando o devido cumprimento, oferecendo apoio e orientação às vítimas.

“A Patrulha Maria da Penha tem desempenhado um trabalho de grande notoriedade. De janeiro a julho deste ano nós tivemos uma redução significativa no número de ocorrências que envolvem violência contra a mulher, aproximadamente 39%. Isso é um resultado muito positivo. Mas, infelizmente, nos deparamos ainda com situações chocantes, é uma luta diária e constante”, concluiu a comandante da Guarda Municipal, Gabriela Granjeiro.

As mulheres vítimas de violência doméstica podem ser encaminhadas diretamente à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), contando com o suporte da Patrulha Maria da Penha, fortalecendo a Rede de Proteção e possibilitando uma resposta mais rápida e eficaz. Essa integração entre os serviços de acolhimento, apoio psicossocial e monitoramento policial é fundamental para garantir não apenas o apoio emocional e jurídico, mas também a segurança contínua das mulheres, ajudando-as a romper o ciclo de violência e a reconstruir suas vidas com mais confiança e proteção.