Três alunos da Escola Municipal Professor Manoel Assis foram credenciados para participarem da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), considerado o mais importante evento científico do Brasil. Para chegar até a credencial, os três cientistas começaram participando da feira interna na própria escola, em seguida foram para a Feira de Ciências da Rede Municipal de Ensino (FECIRME), na sequência participaram da Feira de Ciências do Semiárido Potiguar - Ciência para todos da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), por fim se preparam para a Febrace.

Anny Letícia Lopes Bezerra, 14 anos, Liliam Victória Ribeiro Santos, 14 anos, e Jadson Henrique de Carvalho Dantas, 14 anos, cursam o 9º ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal Manoel Assis e o projeto deles é hoje o assunto mais comentado na escola. “Quando nós nos juntamos para fazer um projeto de ciências não tínhamos a noção da importância de produzir ciência, na verdade nós só queríamos era ganhar nota, mas à medida que fomos vendo os resultados vimos que podíamos ir mais longe”, relatou Anny Letícia.

Para Liliam Victória ir para a Febrace foi algo inesperado. Ela conta que não tinha nem conhecimento sobre a feira. “Tudo começou com um projeto que era só pra apresentar na escola, aí a gente viu que estava tendo evolução, ganhamos o 1º lugar na Fecirme e depois recebemos a notícia que nosso projeto foi aprovado para ir para a Febrace, então pra mim tá sendo uma realização, uma conquista muito grande”, comentou Liliam Victória.

Jadson Henrique ressalta que está muito feliz com o credenciamento, principalmente por achar que não conseguiriam ir tão longe. “Eu estou muito feliz porque eu não achava que pudéssemos chegar tão longe, mas agora sabendo que estou tendo essa oportunidade de chegar lá, não tem como explicar a alegria que estou sentindo”, disse Jadson.

Professora\orientadora do projeto vencedor de vários prêmios e que agora será apresentado na maior feira de ciências do Brasil, Kledna Kaline Medeiros Dantas lembra a trajetória dos alunos para chegar ao credenciamento. “Foi um projeto feito em conjunto, deu muito trabalho e, além dos alunos, também tivemos ajuda de um estagiário. Eu acredito que além da experiência desse processo de criação e apresentação a participação deles dentro das feiras de ciências será muito importante para o desenvolvimento de cada um deles”, destacou Cledna Kaline.